Até há algum tempo, realizar um “procedimento zero retoque” na micropigmentação era considerado impossível.
A razão para isso era que, devido à tecnologia menos avançada dos pigmentos, as tintas não continham carga pigmentária suficiente, resultando na quase completa remoção da pele da cliente antes do processo de cicatrização estar concluído.
Ao longo dos anos e com a introdução dos pigmentos da RBKollors na micropigmentação, as tintas passaram por mudanças significativas.
Os pigmentos da RB, conhecidos pela sua elevada carga pigmentária, conquistaram as profissionais devido ao seu impressionante poder de pigmentação, fixação e à possibilidade de realizar procedimentos sem a necessidade de retoques.
4 dicas para um procedimento Zero Retoque
Passo 1: Conheça a pele – O primeiro passo para uma profissional realizar um procedimento “zero retoque” é analisar e conhecer muito bem a pele da cliente. Isso ocorre porque cada pele tem uma forma de cicatrização única.
Realizar uma pré-entrevista e preencher a Ficha de Anamnese são passos imprescindíveis.
Não sabe o que é uma ficha de Anamnese? Clique aqui e saiba mais.
Passo 2: Conheça profundamente o seu pigmento – Uma profissional que conhece bem o pigmento que utiliza se destaca em qualquer situação.
Seja orgânico, inorgânico ou híbrido, os pigmentos são os principais aliados na hora de realizar um procedimento sem a necessidade de retoques. Como sempre destaco em minhas palestras, o pigmento orgânico é adequado para todos os tipos de pele.
No entanto, ele possui características específicas, como uma maior durabilidade, especialmente os pigmentos da RB, que apresentam uma carga pigmentária superior em comparação com outras marcas do mercado.
Passo 3: escolher a técnica e ferramenta – O próximo passo – e muito importante – é conhecer a melhor técnica para cada tipo de pele.
Assim, é válido dizer que uma artista deve estudar e treinar ao ponto de conseguir realizar um procedimento sem retoques em qualquer tipo de pele e com qualquer técnica.
Por exemplo, podemos afirmar que o sombreado muitas vezes é o mais indicado para peles oleosas. Já as técnicas fio a fio e microblading são recomendadas para tipos específicos de pele.
A Ficha de Anamnese irá orientar a profissional.
Passo 4: camada certa – Se chegou até aqui, parabéns. Deixámos para o final a melhor dica e o segredo para realizarem procedimentos sem a necessidade de retoques.
Para realizar um procedimento sem necessidade de retoques, é essencial conhecer a pele.
Ao estudarmos, aprendemos que a pele possui indicadores e sabemos que a epiderme é avascular.
Quando ultrapassamos a epiderme e atingimos a derme papilar, que é a camada correta, notamos um leve sangramento (ou o que chamamos de orvalho sanguíneo), e é nesse momento que percebemos que estamos na camada adequada.
Ao implantar o pigmento na camada correta, obtemos uma boa fixação, especialmente se a profissional estiver a utilizar um pigmento de qualidade.
Agora, se implantarmos na epiderme, o procedimento não terá fixação. O motivo? Porque na epiderme ocorre uma renovação celular a cada 28 dias.
Com isso, o pigmento vai embora, sem fixar. Então, anote: o correto é implantar o pigmento na primeira camada papilar da derme.
Se ficar mais profundo na derme, na Derme Reticular, – o que não deve acontecer – o procedimento pode ficar acinzentado e ser mais difícil de remover naturalmente ou com laser.
Esperamos que tenha gostado deste conteúdo. Caso queiras aprender mais sobre micropigmentação ou acompanhar tudo sobre este tema, não deixe de acompanhar os nossos artigos de Blog.